E eis que sem aviso estremeci. Murmuraste nesta folha vermelha gemidos sentidos de quem sabe a falta que faz o amor de uma mãe... Tb eu Rui sinto a falta da minha, tu que estiveste a meu lado, sabes quanto sinto essa falta! E é nesta saudade caída... mas nunca esquecida, que te abraço com a esperança que desejes voar de outra forma... Não quero que sigas o caminhos dos anjos... És tão mais, valioso aqui... onde os seres não se vestem de branco. Fica...
Mãe! Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei! Traz tinta encarnada para escrever estas coisas! Tinta cor de sangue verdadeiro, encarnado! Eu ainda não fiz viagens E a minha cabeça não se lembra senão de viagens! Eu vou viajar. Tenho sede! Eu prometo saber viajar. Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um. Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa. Depois venho sentar-me a teu lado. Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras. Mãe! Ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado! Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa. Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exatamente para a nossa casa, como a mesa. Como a mesa. Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça! Quando passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade!
Não poderei avaliar o que se sente, porque felizemente ainda tenho os meus pais comigo. Sei que um dia será, possivelmente, diferente. Mas acredito que quando esse dia chegar eles estarão sempre comigo e mesmo sem sabermos, eles sabes quando precisamos e sentam-nos no seu colo.
12 comentários:
Reli-me em ti...
Abraço-te...
When you cried she wiped away all of your tears...
and she stil does it
while holding your hand and heart!
Don't tell yourself that she's gone
'cause she's still with you
and your not alone.
Um beijo meu.
E eis que sem aviso estremeci. Murmuraste nesta folha vermelha gemidos sentidos de quem sabe a falta que faz o amor de uma mãe... Tb eu Rui sinto a falta da minha, tu que estiveste a meu lado, sabes quanto sinto essa falta! E é nesta saudade caída... mas nunca esquecida, que te abraço com a esperança que desejes voar de outra forma... Não quero que sigas o caminhos dos anjos... És tão mais, valioso aqui... onde os seres não se vestem de branco.
Fica...
Mãe! Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei!
Traz tinta encarnada para escrever estas coisas!
Tinta cor de sangue verdadeiro, encarnado!
Eu ainda não fiz viagens
E a minha cabeça não se lembra senão de viagens!
Eu vou viajar.
Tenho sede! Eu prometo saber viajar.
Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um.
Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa.
Depois venho sentar-me a teu lado.
Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras.
Mãe! Ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado!
Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa.
Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exatamente para a nossa casa, como a mesa. Como a mesa.
Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça!
Quando passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade!
Poema de Almada Negreiros.
Abraço.
obrigada pela visita!!
Beijinhos!!
Querio Rui,
Não poderei avaliar o que se sente, porque felizemente ainda tenho os meus pais comigo. Sei que um dia será, possivelmente, diferente. Mas acredito que quando esse dia chegar eles estarão sempre comigo e mesmo sem sabermos, eles sabes quando precisamos e sentam-nos no seu colo.
Um abraço e um beijinho para ti
Maravilhoso...as palavras, a música...
Beijo grande.
Beijos, Rui. Não tenho palavras.
Deixo um beijo...
Para uma boa semana...
(*)
As tuas palavras saem do meu sentir, da minha saudade, da minha dor.
Um beijo e algumas lágrimas.
(Poucas que ela não quería que eu chorasse)
ela está de certeza orgulhosa de ti!!
com tão pouco disseste tanto__________!
beijo para ti
Deixo-te um beijo. De outra mãe.
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